Autor: David Powlison
Você está tendo pensamentos e
sentimentos suicidas? Talvez você esteja convencido de que a sua vida não vale
mais a pena. Você sente que o seu mundo está entrando em colapso. Sua vida parece sem sentido e sem esperança – como um buraco negro, que suga todo o amor
e alegria que você tinha. Se você está com intenções suicidas, você ainda tem
muito em refletir sobre a sua vida. Mas você, também, tem pensado sobre como
Deus vê a sua vida?
SUA VIDA É IMPORTANTE PARA DEUS
Agora mesmo você está vivendo em um mundo de desespero. Você não pode ver nenhuma solução para os seus problemas. Você não está conseguindo ver além deles. O futuro parece obscuro.
Mas a perspectiva de Deus sobre a sua vida é muito diferente. Sua vida é preciosa para Ele. Ele conhece todas as coisas a seu respeito – todas como os cabelos que estão sobre a sua cabeça. Ele o ama tanto que enviou o seu próprio Filho para morrer por você (João 3.16). Sua vida é tão significante para Ele que Ele o desautoriza tirá-la. Deus diz que todo homicida está errado, e isto inclui assassinar a si próprio, o suicídio. “Não matarás” (Êxodo 20.13).
SUA VIDA É IMPORTANTE PARA DEUS
Agora mesmo você está vivendo em um mundo de desespero. Você não pode ver nenhuma solução para os seus problemas. Você não está conseguindo ver além deles. O futuro parece obscuro.
Mas a perspectiva de Deus sobre a sua vida é muito diferente. Sua vida é preciosa para Ele. Ele conhece todas as coisas a seu respeito – todas como os cabelos que estão sobre a sua cabeça. Ele o ama tanto que enviou o seu próprio Filho para morrer por você (João 3.16). Sua vida é tão significante para Ele que Ele o desautoriza tirá-la. Deus diz que todo homicida está errado, e isto inclui assassinar a si próprio, o suicídio. “Não matarás” (Êxodo 20.13).
SUA VIDA É IMPORTANTE PARA OUTRAS PESSOAS
Talvez você esteja pensando sobre
quanto tempo você vem se sentido deprimido e triste. Você está se sentindo como
um peso para os outros? Muito embora eles não digam isso, você sente que tudo
poderia ser diferente sem você?
A maneira como você está pensando
é tragicamente errada. Esse pensamento é uma mentira em que todos – vizinhos,
pais, filhos, esposa, amigos, colegas de trabalho, enfermeiras, ou meros
conhecidos – poderiam ajudá-lo no seu suicídio. Alheio a isso, suicídio é
inquietante e perturbador. Aquilo que você deixa para trás não poderá ser
remediado. Ao invés disso, eles serão deixados com terríveis pesos. O que são
esses pesos?
Em primeiro lugar, aqueles que
conheceram você e cuidaram de você entenderão o porque disso. Eles se perguntarão
muitas vezes: “Por que você fez isso? Por que você nos deixou? Por que você não
pediu por ajuda? Por que nós não estávamos prontos para ajuda-lo?”. O “por que” das perguntas assombrará aqueles
que você deixou para trás.
Segundo, eles se sentirão
culpados. Além disso, se sentirão magoados pela sua perda e magoados pelo sentimento
de responsabilidade. Eles ficarão espantados se o seu suicídio foi uma resposta
a algo que eles fizeram ou não. Eles estarão com um sentimento de que falharam.
Em terceiro lugar, aqueles que
você deixou para trás não pensarão que o seu suicídio foi um favor a eles;
aliás, eles se sentirão como se você não os amasse. Como você poderia amá-los
e, ao mesmo tempo, feri-los de maneira tão grave? O suicídio é um ato egoísta.
Ele rompe relacionamentos, e deixa sem esperança para uma reconciliação. Aqueles
que você deixou para trás sentirão um profundo sentimento de esvaziamento.
Quarto, o suicídio molda a
escolha para fugir, como se matando a si mesmo seria a melhor maneira de
resolver os problemas da vida. O suicídio fala que a maneira de tratar com a
culpa, falha, desapontamento e sofrimento é tirando a própria vida. Esse modelo
tem uma poderosa influência negativa. Assim, em vez de deixar aqueles que o cercam
felizes, você está, nesse momento, deixando para eles um modelo de regras, que
poderia negativamente impactar, de como eles deveriam tratar com suas próprias
lutas.
CONSIDERE O QUE É VERDADE
O pensamento suicida é cheio de
falsidade. Isto pode ser duro para você, como a sua luta, reconhecer a mentira.
Considere algumas verdades simples sobre Deus e sobre você. Lembre-se delas
todas às vezes quando você começar a pensar que o suicídio é uma boa solução para
os seus problemas.
1)
Em amor, Deus veio em pessoa como o Salvador da
morte:
“Mas agora,
assim diz o SENHOR, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas,
porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.” (Isaías 43.1)
“Mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8)
2)
Deus fala que o suicídio é errado porque você
está tirando uma vida.
“Não Matarás”.
(Êxodo 20.13)
3)
Quando você derramar o seu coração a Deus, Ele o
ouvirá:
“Eu disse na
minha pressa: estou excluído da tua presença. Não obstante, ouviste a minha
súplice voz, quando clamei por teu socorro.” (Salmo 31.22)
“À tarde, pela
manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha
voz.” (Salmo 55.17)
TRAGA O SEU DESESPERO PARA AQUELE
QUE É A VERDADE
O seu Salvador não está surpreso
ou o rejeita pelos seus sentimentos de desespero. Ele quer que você traga o seu
desespero para Ele, e clame por ajuda agora mesmo, seja no meio da sua escuridão e
dor. Do começo ao fim da história os filhos de Deus foram criados para Ele. Ele
os tem ajudado. No Salmo 86 diz como Davi clamou a Deus em seu desespero
milhares de anos atrás: “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me
respondes” (v.7).
Hoje é o seu dia de aflição. Conte
para Jesus todas as suas dores, todas as suas aflições, e todas as razões
suicidas que estão em sua mente. Você sente, como Davi, que você está no “profundo
poder da morte” (v.13)? Fale alto para Deus, “Escuta, SENHOR, a minha oração e
atende à voz das minhas súplicas” (v.6). Nesse dia Deus promete ouvi-lo e ajuda-lo.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”
(Jeremias 29.13).
Extraído do livro: POWLISON, David, I Just Want to Die - Replacing Suicidal Thoughts with Hope, CCEF, 2010.
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