quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quando o suicídio se aproxima


Autor: Edward. T. Welch

Eu nunca irei me esquecer de quando um suicídio chegou muito perto de mim. Certa vez, encontrei-me com uma jovem mulher que estava deixando seu trabalho missionário no leste europeu. Ela estava assombrada com uma experiência, mas não conseguia falar sobre isso.  Meu palpite era de que ela tivesse, talvez, um grande peso sobre si em razão de uma relação imprópria com um jovem que morava lá. Dois meses depois desse encontro, recebi uma carta dos pais dela, dizendo: “Nós queremos agradecer-lhe muito pela sua bondade para com a nossa filha, e  que o sofrimento dela acabou. Ela tirou a sua própria vida há duas semanas”.

O suicídio, também, já chegou muito perto de nós. Recentemente, fomos informados pelos jornais e revistas sobre o suicídio do filho de um pastor amado. Sabemos, também, que veteranos militares tiram suas próprias vidas a cada dia,  e até mesmo as crianças podem falar sobre uma escuridão  interna que antes era encontrada apenas em pessoas com anos de acumulo de dificuldade e dor.
O que podemos aprender?

Que o suicídio está muito ligado à depressão. De alguma forma, a depressão é muito pior que a dor física crônica. Talvez porque as pessoas quanto tem uma dor física, ainda podem ver o lado bom da vida e ainda podem ter esperança, enquanto aquelas que estão deprimidas são deficientes em ter essa mesma visão.
Que o suicídio deixa um amplo rastro de arrependimentos. Hindsight nos leva a pensar em dezenas de coisas que poderiam ser feitas de forma diferente. A realidade é que existem pessoas que não conseguem ter esse controle.
Quando percebemos que um ente querido deixa as coisas que gostava de fazer: hobbies, trabalho ou mesmo cuidados estéticos, nós devemos achegar a elas e buscar avaliar o que pode estar acontecendo, fazendo algumas perguntas que podem estar em nossos corações: “Como você está? Eu estive pensando em você e percebo que a sua vida  tem sido recentemente muito difícil.” ”Você tem estado em minha mente. Talvez seja porque você parece um pouco mais retraído e triste. Posso estar orando por você?”
Que quando estamos preocupados com outra pessoa e não sabemos como ajudar, pedimos a irmãos mais sábios e experientes que sejam nossos parceiros nessa ajuda.
Quando a esperança se esvai, a vida humana está em perigo. Essas duas questões são inseparáveis. Dessa forma, conduzimos as pessoas a terem esperança, sendo essa mensagem dominante em todo o Novo Testamento. A igreja primitiva tinha um conhecimento profundo  do sofrimento humano. Os primeiros cristãos tinham isso na prática vendo as realidades eternas pela fé e sabendo que o sofrimento não iria durar todos os dias.
Senhor tenha misericórdia daqueles que estão cercados pela depressão. Não os deixe na escuridão. Que eles possam ouvir a palavra de uma esperança profundamente real e genuína a qual temos, porque Jesus está vivo.  

Fonte: http://www.ccef.org/blog/when-suicide-comes-close

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