Autor: Edward. T. Welch
Eu nunca irei me esquecer de
quando um suicídio chegou muito perto de mim. Certa vez, encontrei-me com uma
jovem mulher que estava deixando seu trabalho missionário no leste europeu. Ela
estava assombrada com uma experiência, mas não conseguia falar sobre isso. Meu palpite era de que ela tivesse, talvez,
um grande peso sobre si em razão de uma relação imprópria com um jovem que
morava lá. Dois meses depois desse encontro, recebi uma carta dos pais dela,
dizendo: “Nós queremos agradecer-lhe muito pela sua bondade para com a nossa
filha, e que o sofrimento dela acabou.
Ela tirou a sua própria vida há duas semanas”.
O suicídio, também, já chegou
muito perto de nós. Recentemente, fomos informados pelos jornais e revistas sobre o suicídio do filho de um pastor amado. Sabemos, também, que veteranos
militares tiram suas próprias vidas a cada dia,
e até mesmo as crianças podem falar sobre uma escuridão interna que antes era encontrada apenas em pessoas
com anos de acumulo de dificuldade e dor.
O que podemos aprender?
Que o suicídio está muito ligado
à depressão. De alguma forma, a depressão é muito pior que a dor física
crônica. Talvez porque as pessoas quanto tem uma dor física, ainda podem ver o
lado bom da vida e ainda podem ter esperança, enquanto aquelas que estão
deprimidas são deficientes em ter essa mesma visão.
Que o suicídio deixa um amplo rastro
de arrependimentos. Hindsight nos leva a pensar em dezenas de coisas que
poderiam ser feitas de forma diferente. A realidade é que existem pessoas que
não conseguem ter esse controle.
Quando percebemos que um ente
querido deixa as coisas que gostava de fazer: hobbies, trabalho ou mesmo
cuidados estéticos, nós devemos achegar a elas e buscar avaliar o que pode estar
acontecendo, fazendo algumas perguntas que podem estar em nossos corações: “Como
você está? Eu estive pensando em você e percebo que a sua vida tem sido recentemente muito difícil.” ”Você
tem estado em minha mente. Talvez seja porque você parece um pouco mais retraído
e triste. Posso estar orando por você?”
Que quando estamos preocupados
com outra pessoa e não sabemos como ajudar, pedimos a irmãos mais sábios e
experientes que sejam nossos parceiros nessa ajuda.
Quando a esperança se esvai, a
vida humana está em perigo. Essas duas questões são inseparáveis. Dessa forma, conduzimos
as pessoas a terem esperança, sendo essa mensagem dominante em todo o Novo
Testamento. A igreja primitiva tinha um conhecimento profundo do sofrimento humano. Os primeiros cristãos tinham
isso na prática vendo as realidades eternas pela fé e sabendo que o sofrimento
não iria durar todos os dias.
Senhor tenha misericórdia
daqueles que estão cercados pela depressão. Não os deixe na escuridão. Que eles
possam ouvir a palavra de uma esperança profundamente real e genuína a qual
temos, porque Jesus está vivo.
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