quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Estou desanimado e cansado. E, agora?

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados.” (2 Coríntios 4.8)
  

A vida nos proporciona grandes lutas e batalhas. Algumas delas são vencidas. Outras, duram mais do que se esperava. São mais intensas. Chega-se ao ponto, em tudo isso, conduz os nossos sentimentos e a nossa alma para o cansaço. Esgota-se a energia e tudo fica muito mais difícil. Não conseguimos mais continuar. E assim, em um determinado tempo, paramos e dizemos: “Estou cansado e desanimado. Já não agüento mais!”. Depois disso, pensamos em desistir de tudo e deixar que os problemas nos levem como prisioneiros. Somos, assim, contados como despojos de uma guerra vencida por eles. O que fazer diante de tudo isso? A Palavra de Deus nos dá algumas lições sobre como podemos tomar uma atitude legítima diante do Senhor, acerca de como vencer o desânimo. Na sua segunda carta de Paulo à igreja que ficava na cidade grega de Corinto, no quarto capítulo, o apóstolo assevera alguns pontos de como podemos revigorar, em Deus, a nossa alma. Primeiro, que não devemos esperar uma vida tão confortável em um mundo decaído e mal – Em tudo somos atribulados - Portanto, as lutas devem ser encaradas de frente, com coragem, confiados e entendendo que o Senhor está no controle de todas as coisas. Ele sabe o porque de tudo. Tudo está ocorrendo segundo os Seus propósitos (Rm 8.28). Em segundo lugar, Deus não permitirá que a intensidade dos problemas vá além daquilo que possamos suportar – porém não angustiados – (cf. 1 Co. 10.13), pois Ele nos conhece muito bem. Sabe o quanto agüentamos. Ele conhece os limites da nossa capacidade física e emocional. E por último, podemos, no momento, não entender o que está acontecendo – perplexos – mas no final, o Senhor redundará tudo isso para a Sua glória e para que o nosso relacionamento com Ele seja estreitado. Para aprendermos a Sua vontade. E para sermos transformados para o Seu louvor e adoração. Nesse sentido, Ele providenciara, todas as vezes que O buscarmos de coração, o ânimo para continuarmos lutando as batalhas que a vida venha nos desafiar – porém não desanimados. Lembremos que o Senhor Jesus, viveu entre nós, sofreu a nossa dor e morreu pelos nossos pecados. Tudo isso aconteceu para que nós não mais tivéssemos desânimo, mas coragem Nele de continuar a viver para a Sua Glória.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O alívio na angústia

 “... ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado...” (Salmo 4.1)

De acordo com estudos a angústia pode ser definida como forte sensação de aprisionamento, insegurança, falta de humor, ressentimento e dor. Na moderna psiquiatria é considerada como uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos. A angústia pode surgir de várias maneiras. Pode-se chegar a angústia através de lembranças traumáticas, perdas, medos, incertezas e na ansiedade. No Salmo 4 o salmista está angustiado pelo fato da forte perseguição que seus inimigos estavam exercendo sobre ele (v.2). A sua alma estava tão angustiada ao ponto de clamar ao Senhor por uma resposta imediata acerca daquilo que ele estava passando (v.1). Seu sentimento sobre as possíveis conseqüências do que poderia lhe acontecer, lhe permitia sentimentos e sensações terríveis. A dúvida pode provocar a angústia. Porém, aqui, neste Salmo, temos algumas lições sobre como Deus pode nos aliviar desses sentimentos. A primeira lição, é que o Senhor está ciente de tudo o que temos passado (v.3). O Senhor Deus sabe e conhece aqueles que estão passando por essa situação tão terrível. A segunda lição, é que somente Deus pode nos dar a verdadeira alegria para combater a angústia do nosso coração (v. 7). Por mais que busquemos alívio em possíveis soluções aos nossos olhos, somente o Senhor pode fazer nascer a verdadeira alegria em nosso coração. E por fim, quando buscamos o Senhor de todo o coração no meio da angústia ele nos responde dando-nos alívio (v.1). Esse alívio vem pelo amor e misericórdia que o Senhor exerce sobre os corações arrependidos e sinceros. Esse alívio na angústia nos dá, além da alegria, também a verdadeira paz (v.8).  Busquemos, portanto, a genuína paz e alegria, em meio a angústia, no amor e na misericórdia que o Senhor Deus exerce sobre os corações sinceros e contritos por meio da graça em Cristo Jesus.